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Iniciando o primeiro capítulo da nossa saga “Tudo Sobre Cinema”, logo nos deparamos com a história dos pioneiros do cinema. Todos sabem que os percussores foram os irmãos Auguste e Louis Lumière, porém naquela época eram apenas imagens com poucos segundos de duração e mostravam cenas cotidianas simples, ou seja, não possuíam uma narrativa.

Assista o curta-metragem dos irmãos Lumière, “A saída dos operários da fábrica Lumière”:



Os filmes com narrativas surgiram apenas no século XX. E não foi em Hollywood, mas sim na Europa. E os cineastas que mais se destacaram foram os franceses Georges Méliès, Charles Pathé e Ferdinand Zecca.

Ferdinand dirigiu o curta-metragem de um minuto “A la conquête de l’air” (A conquista dos ares, 1901), no qual mostra ele sobrevoando o bairro parisiense de Belleville em uma máquina voadora estranha.



Uma das narrativas mais complexas da época foi dirigida pelo inglês James Williamson. O filme intitulava “Attack on a China Mission – Bluejackets to the Rescue” (Ataque a uma missão chinesa – Soldados navais ao resgate). Ele foi considerado complexo por causa da ostentação de um set montado em uma casa abandonada, com um elenco de 20 pessoas e sequências de ação.



Ao assistir às primeiras exibições dos filmes dos irmãos Lumière, o produtor teatral e ilusionista, George Mélies, acabou se encantando com o cinema. Unindo o seu amor pelo ilusionismo, ele dirigiu em 1901 o filme “L’homme à la Tetê en caoutchouc” (O homem com a cabeça de borracha). Assista:






Na Índia, a marca do início da indústria cinematográfica indiana foi com o diretor D. G. Phalke, que realizou em 1913 “O rei Harishchandra”. A película fez um enorme sucesso quando exibida pela primeira vez no Coronation Cinema, em Mumbai. Porém, só os primeiros rolos foram preservados.



Na Itália, os precursores do cinema foram atraídos pelo mítico e pelo espetacular. O primeiro longa-metragem do país – o exemplo mais bem-sucedido – foi “l’inferno” (O Inferno), de 1911, dirigido por Giuseppe de Liguoro. Nessa mesma época também se desenvolvia o gênero histórico, com uma série de curtas-metragens, em especial “A queda de Troia”, dirigido por Giovanni Pastrone; e “Os últimos dias de Pompeia, dirigido por Mario Caserini.



Nos Estados Unidos, o primeiro filme americano a possuir uma narrativa foi “O grande roubo do trem”, em 1903, dirigido por Edwin S. Porter. Nesse filme as técnicas de filmagem, edição inovadora e formato faroeste tornaram extremamente empolgante para a plateia da época.


Com a tecnologia avançando, a metragem das películas aumentou, possibilitando o surgimento dos filmes em episódios, como é o caso de “Fantômas”, dirigida por Louis Feuillade. A série foi dividida em cinco partes, Cada parte durava cerca de uma hora e sempre terminava em uma situação de suspense.



Com a possibilidade de produzir filmes mais longos, o surgimento dos estúdios de Hollywood e orçamentos maiores encorajaram os cineastas a produzir adaptações literárias como “Vinte mil léguas submarinas”, em 1916, dirigido por Scotsman Stuart Paton.


Veja na linha de tempo abaixo, os principais acontecimentos entre os anos de 1825 a 1927:

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